sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Visita 2

Semana passada, as irmãs de Eliézer e a sobrinha dele estiveram aqui em Brasília. Sofia aproveitou bastante as titias e ficou num grude só com a priminha Bia.


Passeando aqui na quadra com titia Ariadne e a prima Bia


 Os irmãos: Ariadne, Eliézer e Adaléia

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Nossos vícios

Resolvi compartilhar com vocês algo que li hoje e achei muito bom!!! Acho que todo mundo tem seu(s) vício(s) e concordo com o texto que nada em excesso faz bem. O problema é que mudar nossas atitudes diárias não é nada fácil e, assim, vamos nos acostumando com aquilo que nos é familiar, ainda que nos faça mal :(

------

Meu Vício - Por Laura Henriques

Somos todos viciados, e não há vício que seja bom.

Alguns lícitos, outros ilícitos, alguns no limbo, como é o caso dos cigarros – proibidos em alguns lugares específicos. Lícito ou não, nenhum vício é legal, ainda que alguns sejam legalizados.

Alguns viciados em açúcar (sorvete, chocolate), em gorduras (sorvete e chocolate – de novo!), em bebidas, em cigarros, em drogas – qualquer delas, em música, em adrenalina, em corrida, em comida, em Candy Crush, em novelas, em seriados, em moda, em marcas, em sites, em whatsapp, em bbm, em email, em internet, em sexo, em trabalho, em jogo, em cavalos… em café, em coca-cola, ou simplesmente em cafeína, que é o que une estes dois. Tem gente viciada em ir à igreja, outros viciados em sentimentos negativos, alguns em amor (sofridamente comuns os que são viciados em amores não correspondidos).

Vício não é bom, nunca, porque sempre significa desequilíbrio, priorizar o que não devia ser prioridade, em detrimento das coisas que realmente importam (e essas coisas que realmente importam tendem a ser grandes: a saúde, o amor, a família…).

Uma vez vi um filme – perdoem-me, sou péssima em guardar as referências – que falava que o vício em heroína acontece porque quando a pessoa experimenta a droga pela primeira vez, sente um prazer muito intenso, que (desculpem-me a imprecisão científica também) queima alguns neurônios ou célula que o valha, impossibilitando, para sempre, que a pessoa tenha aquela sensação. Todavia, a busca pela repetição do prazer faz com que a pessoa continue usando a droga, aumentando as doses, até que… enfim.

Depois que vi esse filme – e lá se vão pelo menos 6 anos – fico pensando que todos os vícios são assim: a busca por um prazer do passado, por uma sensação conhecida (e nem sempre prazerosa!), por um conforto. Todos os vícios que conheço – incluindo, obviamente, os que tenho – me seduzem com suas promessas, mas, logo em seguida, fazem me sentir pior, minam minha autoestima, derrubam minha força de vontade e disciplina, e é por isso que, hoje, estou determinada a não me render a eles.

Minha briga deste (resto de) ano, minha próxima guerra em que tento ganhar penosas batalhas diárias, é me tornar, cada vez mais, a pessoa que quero ser, ou que acredito ser, quando estou só comigo mesma, olhando pra dentro. Como Nietzsche dizia: “Torna-te quem tu és.”.
Como acredito atualmente que a virtude esteja no meio – ideia aristotélica que assimilei – não acho que os causadores dos vícios devam ser abolidos de vez. Ironicamente, o maior segredo parece estar estampado em toda garrafa de cerveja: aprecie com moderação.
Por Laura Henriques
 
Retirado do blog What About (http://www.whatabout.com.br/)